De Filipe o que sabemos a seu respeito através do Novo Testamento é que seu nome está entre os doze, na escolha dos apóstolos por Cristo. Ele nasceu em Betsaida na Galileia e as poucas evidências fornecidas pelos Evangelhos apontam que ele era pessoa simples, acessível e sincero, que desfrutou de um convívio saudável e espontâneo com Jesus.
Fontes externas nos contam que Filipe contribuiu para que muitos pagãos se convertessem ao Evangelho quando pregou na Ásia Menor, e que possivelmente tenha morrido crucificado de cabeça para baixo aos 87 anos no tempo do imperador Domiciano.
Sobre Tiago, sabe-se que ele nasceu em Cafarnaum, era filho de Zebedeu e irmão de João o Evangelista. Era conhecido como Tiago “o Maior”, para diferenciar do apóstolo de mesmo nome, conhecido como “o menor”.
Estava pescando quando Jesus o chama para ser seu apóstolo. Ele possuía uma personalidade tempestiva e por isso Jesus chamou a ele (Tiago) e seu irmão João de “filhos do trovão”.
Tiago anunciou o Evangelho e muitos se converteram, porém isso lhe custaria a vida. O rei Herodes de Agripa, na perseguição contra os cristãos prendeu Tiago, acusado e condenado à morte por falso testemunho, incitando o povo contra as ordens do imperador.
Assim no ano de 42 d.C. a sentença foi executada e Tiago “o Maior” se tornou o primeiro apóstolo a morrer pela fé em Cristo. Justo Gonzales conta que segundo a tradição seus restos mortais teriam sido levados para à basílica de Santiago de Compostela na Espanha, para onde também foi levado Filipe depois de sua morte. Este seria o motivo pelo qual a Igreja latina festeja os dois apóstolos no mesmo dia.
Por: Luciene Paes
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