O grande chamado dos cristãos, a grande comissão de Jesus é pregar o evangelho a todos (Marcos 16:15). Este não é um conselho, mas sim uma ordem de Jesus Cristo. Isto é para todos os cristãos, não apenas para missionários, pastores, obreiros.
Sabemos que muitos se destacam pelas brilhantes pregações e acabam se tornando pregadores de referência na igreja. Em torno deste chamado universal (a saber, pregar o evangelho) e, aproveitando os grandes pregadores promovemos grandes eventos para que o evangelho seja pregado. Este método é eficiente e sabemos quantas conversões acontecem em momentos assim.
Porém nestas situações cometemos pelo menos três erros:
- O primeiro é desprezar os pequenos grupos. Não é porque o método das multidões funciona que os pequenos grupos e deixaram de funcionar. Os pequenos grupos e as pregações individuais, continuam sendo um eficaz método de divulgação da Palavra de Deus.
- O segundo erro é o pregador que se considera grande demais para pequenos grupos. Conheço pregadores que não participam de cultos em pequenas igrejas e rejeitam convites para pequenos grupos. Já ouvi desabados de pastores que tiveram o seu convite rejeitado com a resposta: “Se a sua igreja é pequena, você não da conta de me levar.”
- O terceiro erro é comercializar o ministério. É digno que os pregadores vivam da pregação, Paulo disse: “...que aqueles que anunciam o evangelho vivam do trabalho de anunciar o evangelho.” (1 Cor 9:14 NTLH). No entanto sei de pregadores que exigem um pagamento mínimo por sua presença, ou seja por menos que o valor estipulado ele(a) não vai. Um amigo me confidenciou que um pregador respondeu que para uma terça ou quarta-feira ele “faz” por R$ 400,00 (Quatrocentos Reais), mas no domingo o mínimo que ele “consegue fazer” é por R$ 600,00 (Seiscentos Reais).
Quanto cometendo qualquer um destes erros nos esquecemos que Jesus, o Cristo, pregava para pequenos grupos e até mesmo para uma única pessoa (Nicodems, Mulher Samaritana, etc.). Paulo, citado acima por defender o salario de pregador, pregava de porta em porta, nas casas e em um momento trabalhou para sustentar seu ministério (2 Cor 12). Enfim, oro a Deus para que o orgulho e avareza não destrua nossos corações. E que nenhum de nós faça de um ordem direta de Jesus Cristo uma simples fonte de renda.
Por: Ricardo Moreira Braz do Nascimento
Muito triste isso professor Ricardo porém verdadeiro que muitos está fazendo da obra um negócio comércio onde não se prega mais por amor por salvação de almas ,mais por lucro tantos em louvor tb só a graça do pai que Deus tenha misericórdia de nois ótimo conteúdo obrigado
CurtirCurtir